segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dia da Consciência Negra

Vídeo para a Semana da Consciência Negra, trabalhando o tema: Semelhanças e Diferenças.

Conclusões dos Alunos:

sábado, 17 de novembro de 2012

Urbanização Mundial



         As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia (atual Iraque), depois vieram às cidades do Vale Nilo, do Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo.
Embora as primeiras cidades tenham aparecido há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, em consequência da Revolução Industrial, desencadeada primeiro na Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual.

      No caso do Terceiro Mundo, a urbanização é um fato bem recente. Hoje, quase metade da população mundial vive em cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.
A cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual cabe a ele fornecer alimentos e matérias-primas a ela, recebendo em troca produtos industrializados, tecnologia etc. Mas o fato de o campo ser subordinado à cidade não quer dizer que ele perdeu sua importância, pois não podemos deixar de levar em conta que:
• Por não ser autossuficiente, a sobrevivência da cidade depende do campo;
• Quanto maior a urbanização maior a dependência da cidade em relação ao campo no tocante à necessidade de alimentos e matérias-primas agrícolas.


        A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a ideia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.

Urbanização nos diferentes grupos de países

Considerando-se os vários agrupamentos de países, a situação urbana pode ser simplificada como mostramos a seguir.
Países capitalistas desenvolvidos: A maior parte desses países já atingiu índices bastante elevados e, praticamente, máximos de urbanização. A tendência, portanto, é de estabilização em torno de índices entre 80 e 90%, embora alguns já tenham ultrapassado os 90%. Países capitalistas subdesenvolvidos. Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:

Subdesenvolvidos industrializados: A recente e rápida industrialização gerou acentuado desequilíbrio das condições e da expectativa de vida entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de urbanização, porém com consequências muito drásticas (subemprego, mendicância, favelas, criminalidade etc.). Isso porque o desenvolvimento dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento urbano. Alguns desses países apresentam taxas de urbanização iguais e até superiores às de países desenvolvidos, embora, com raras exceções, a urbanização dos países subdesenvolvidos se apresente em condições extremamente precárias (favelas, cortiços etc.).

Subdesenvolvidos não-industrializados: Em virtude do predomínio das atividades primárias, a maior parte desses países apresenta baixos índices de urbanização.


Países socialistas. Os países socialistas são relativamente pouco urbanizados. A razão fundamental está na planificação estatal da economia, que tem permitido ao estado controlar e direcionar os recursos (investimentos), podendo assim exercer maior influência na distribuição geográfica da população. Os índices de população urbana dos países socialistas desenvolvidos são semelhantes aos do subdesenvolvidos industrializados.

Geografia Geral - Geografia - Brasil Escola


Aglomerações Urbanas

A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:

a) Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da economia a rede urbana é mais densa.

b) Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional, metrópole regional, centro sub-metropolitano, capital regional e centros locais.

c) Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.

d) Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria à cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são metrópoles regionais.

e) Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.

f) Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem como principal cidade Nova Iorque; San San, localizada na costa oeste dos EUA, tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, incluindo municípios da região metropolitana das duas grandes cidades, o elo de ligação dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que interliga as duas cidades principais.

g) Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.

h) Tecnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).

i) Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.

j) Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro.

k) Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.

l) Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em favelas.

m) Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas, onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está desempregada, e a maioria dela é pobre.

o) De acordo com um grupo de pesquisadores ingleses especializados no tema, as cidades globais podem ser divididas em três grandes categorias, de acordo com o grau e a intensidade de suas conexões externas: alfa, beta e gama. 
As cidades globais do tipo alfa são os espaços relacionados por excelência; nelas se aglomeram firmas especializadas que prestam serviços para o mundo todo. Ex.: Londres e Nova York. A maioria das cidades globais, do tipo alfa está situada nos países desenvolvidos da América do Norte e Europa, embora em todos os continentes apresentem pelo menos uma cidade dessa categoria.
As cidades globais do tipo beta são aquelas que conectam seu país ou região aos fluxos da economia global. Ex.: Los Angeles e Rio de Janeiro.
Em uma escala menor, nesse mesmo papel, temos as cidades globais de tipo gama, tais como Durban (África do Sul) e Guadalajara (México).


p) Gentrificação: Substituição da população de uma área por outro grupo de maior poder aquisitivo. 
Nem sempre o processo de gentrificação é um fenômeno econômico sem relação com as ações públicas, às vezes é o próprio Estado quem comanda ou interfere no processo. Na África do Sul, durante a Copa, algumas populações foram removidas e deslocadas para moradias populares, e seus lares pobres foram substituídos por outras construções.


q) Estatuto da Cidade: A partir da aprovação da Lei 10.257/2001, houve uma regulamentação dos artigos de política urbana que constam na CF/88. O Estatuto fornece as principais diretrizes a serem aplicadas nos municípios. 

r) Plano Diretor: Conjunto de leis que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e a preservação ambiental, regulamentando o uso e a ocupação do território municipal. O Plano Diretor é obrigatório nos municípios:
- Brasil possui, hoje, 5.561 municípios. Deste total, 4.172 possuem cidades com até vinte mil habitantes. Os demais, 1.389 municípios, abrigam cidades com mais de vinte mil habitantes, portanto todos os estes estão obrigados a elaborar seu Plano Diretor.
- É importante assinalar que é obrigatório, pelo Estatuto da Cidade, que as cidades integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, as pertencentes a áreas de especial interesse turístico e, ainda, as inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto de âmbito regional ou nacional elaborem seus respectivos planos diretores, mesmo que tenham menos de vinte mil habitantes.
- deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.




Vamos discutir o tema?


Ø Quais os problemas enfrentados pelas cidades atualmente?


Ø  Os problemas urbanos são encontrados apenas nas grandes cidades?


Ø  O que você propõe para minimizar os problemas das cidades?


Ø  Cite as vantagens de viver na cidade.



         
Uma megalópole é uma extensa região urbanizada, pluri-polarizada por metrópoles conurbadas. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade.
       São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.       O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos.
       A megalópole representa, ao mesmo tempo, concentração e dispersão.
Concentração, pois a imensa zona urbanizada forma um mercado consumidor de grandes dimensões, atraindo atividades econômicas diversificadas e de alta capitalização;
Dispersão, visto que o espaço da megalópole, irrigado por meios de transportes e comunicação, oferece alternativas de localização para áreas residenciais e industriais fora dos congestionamentos e problemáticos núcleos metropolitanos. A megalópole não é apenas uma aglomeração de metrópoles, mas também uma coleção de subúrbios.

Exemplo de Megalópoles
Tokkaido é uma megalópole localizada no sudeste do Japão. Possui a maior concentração urbana do mundo, com mais de 80 milhões de habitantes. Abrange as seguinte metrópoles:
Tóquio, Kawasaki, Nagoya, Quioto, Kobe, Nagasaki e Osaka.





ChiPitts é uma megalópole localizada no norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos. Com população de aproximadamente 50 milhões de habitantes, abrange as seguinte metrópoles:
Cleveland, Detroit, Chicago e Pittsburgh.

BosWash é uma megalópole localizada no nordeste dos Estados Unidos. Com população de aproximadamente 50 milhões de habitantes, é a maior megalópole do mundo, e abrange as seguinte metrópoles:
Boston, Nova York, Filadélfia, Baltimore,Washington e DC.


SanSan é uma região metropolitana pertencente ao estado da Califórnia nos Estados Unidos, que vai desde San Diego até São Francisco, pegando consigo grandes cidades como Los Angeles. Seu nome deriva pelo fato que os extremos da megalópole serem cidades que possuem cidades com nomes de santos.

    Rio- São Paulo:
-  Localização: Sudeste do Brasil;
-  População: 43 milhões de habitantes;
-  Metrópoles abrangentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Santos.

Fonte:professorjbosco.blogspot.com

      As duas metrópoles são ligadas principalmente pela Rodovia Dutra.
     Essa área é o lar de nada menos de 22% da população do Brasil, embora cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60% de toda produção industrial brasileira.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fontes de Energia








BIOMASSA NO BRASIL   VÍDEO G1 - Apresenta reportagem sobra a importância da Biomassa na produção de energia no Brasil.

domingo, 4 de novembro de 2012

Agropecuária Brasileira


Latifundio Miséria e Exclusão

A primeira imagem é obra de Jean François Millet, um dos grandes pintores franceses do século XIX. Por não apreciar a vida na cidade, François Millet viveu muitos anos no campo, tornando as paisagens rurais e o trabalho dos camponeses alguns dos temas centrais de suas obras. 

 1º
No Brasil a questão da terra
É um problema secular
E no estagio em que se encontra
É difícil solucionar
Por que quem tem latifúndio
Não vai querer partilhar.

Analisando a História
Da nossa estrutura agrária
O Brasil foi dividido
Em capitanias hereditárias
Deram as terras para os nobres
Para os pobres as migalhas.

E daqueles tempos pra cá
Os problemas foram agravando
As terras nas mãos da elite
Foram se concentrando
E a vida do pobre
Mais difícil foi ficando.

Quando vemos as noticias
Na Tv, Radio e Jornal
As ações dos sem terras
“Que só sabem quebra pau”
É o lugar de destaque
Na pagina, policial.

Na analise do conflito
Tento ser imparcial
Mais eu fico indignado
Quando eu percebo o mal.
Criado pela partilha
Desta terra, desigual.

6° 
Se a terra se concentra
O agricultar vai migrando
E em barracos nas cidades
Eles vão se empilhando
E com o passar do tempo
Os problemas se agravando.

Os preços dos alimentos
Só tendem a aumentar
Pois os grandes latifúndios
Produzem pra exportar
Grãos pra China e pra França
Para porco e galinha engordar.

Nesse sistema complexo
Destaca-se uma contradição
O pequeno agricultor
Vende a sua produção
E só da pra comprar uma ferinha
Que cabe na palma da mão.

Pra resolver o problema
Tem que revolucionar
As terras das mãos da elite
É preciso tirar
Distribuindo igualmente
Para quem tem vocação de plantar.

10°
Não basta apenas dar terras
É necessário investir
Pois o agricultor não come areia
Nem adianta insistir
É necessário credito e apoio
Para poder produzir.

(Eriberto Pinto)
Fonte: http://geografandopse.blogspot.com.br/ Acesso em 03/11/2012.


isaclablog.blogspot.com


CAMPO   -    Arnaldo Antunes

Um campo tem terra
E coisas plantadas nela
A terra pode ser chamada de chão
É tudo que se vê
Se o campo for um campo de visão

Fonte: Arnaldo Antunes. Disponível em http://www.arnaldoantunes.com.br/sec_livros_view.php?id=4&textos=33 Acesso em 03/11/2012.

CÓDIGO FLORESTAL E OS VETOS

A presidente Dilma Rousseff vetou os seguintes itens no projeto de lei de conversão da MP 571/12:
1- Várzeas: O Congresso havia indicado que as várzeas fora dos limites previstos para proteção às margens de cursos d’água não seriam consideradas como Áreas de Preservação Permanente (APPs). Para o governo, o texto poderia gerar controvérsias jurídicas quanto ao alcance da norma.
2 – Cômputo da APP no cálculo da reserva legal: O Congresso aprovou a possibilidade de as APPs serem consideradas no cálculo da reserva legal do imóvel, mesmo que isso implicasse conversão de novas áreas para uso do solo, quando as áreas de floresta ultrapassassem 80% do imóvel em área de floresta da Amazônia Legal ou 50% do imóvel rural nas demais situações. A presidente manteve a exceção para os imóveis rurais em áreas de floresta na Amazônia, mas vetou a excepcionalidade prevista para as propriedades de outras regiões. A justificativa é a de que o dispositivo vetado levaria a uma limitação pouco razoável às regras de proteção ambiental.
3- Autorizações para plantio ou reflorestamento de espécies: O Congresso havia previsto que o plantio ou reflorestamento com espécies nativas, exóticas e frutíferas independeria de autorização prévia, desde que observadas as limitações legais, devendo ser informado o órgão competente no prazo de um ano. A presidente vetou a medida por entender que o texto aprovado poderia dar margem à interpretação de que passaria a ser exigido o controle de origem do plantio de espécies frutíferas pelos órgãos ambientais, o que burocratizaria desnecessariamente a produção de alimentos, segundo o governo.

4- Prazos para adesão ao PRA:  
De acordo com o texto aprovado pelo Congresso, após a disponibilização do Programa de Regularização Ambiental (PRA) o proprietário autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em APP, de reserva legal e de uso restrito, teria 20 dias para aderir ao PRA, contados da ciência da autuação. A presidente vetou o prazo, por entender que a medida limitaria de forma injustificada a possibilidade de os proprietários promoverem a regularização ambiental de seus imóveis rurais.
5- Recomposições de APP em médias propriedades:  O Congresso aprovou que, para os cursos d’água com até dez metros de largura que cruzem imóveis com área superior a quatro e até o limite de 15 módulos fiscais, a recomposição de vegetação nativa às margens do rio seria feita em uma faixa de 15 metros, contados da borda da calha do leito regular. A presidente vetou a medida por considerar que a redação adotada reduziria a proteção mínima proposta originalmente pela MP. Pelo decreto que regulamenta a regularização ambiental rural, as propriedades com área superior a quatro e de até dez módulos fiscais devem recompor, no mínimo, 20 metros de vegetação às margens de cursos d’água.
6- Recomposições de APP com árvores frutíferas:  
Segundo o texto aprovado pelo Congresso, a recomposição de APPs poderia ser feita com o plantio de árvores frutíferas. A presidente vetou a possibilidade de uso isolado de frutíferas na recomposição de APPs. A justificativa é a de que a medida comprometeria a biodiversidade das APPs. Além disso, segundo o governo, a lei já permite o uso intercalado de árvores nativas e exóticas na recomposição de APPs em pequenos imóveis rurais.
7- Cursos d’água temporários de até dois metros de largura:
 De acordo com o texto aprovado pelo Congresso, no caso de áreas rurais consolidadas em APPs ao longo de cursos d’água naturais temporários, com largura de até dois metros, seria admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição das matas ciliares em faixas de cinco metros. A presidente vetou o dispositivo sob a justificativa de que a medida reduziria excessivamente o limite mínimo de proteção ambiental dos cursos d’água, inviabilizando a sustentabilidade ambiental no meio rural.
8- Áreas consolidadas em APPs: O Congresso aprovou que, para os proprietários de imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008, detivessem até 10 módulos fiscais e desenvolvessem atividades agrossilvipastoris em APPs, seria garantida que a exigência de recomposição, somadas todas as APPs do imóvel, não ultrapassaria: 10% da área total do imóvel para propriedades de até dois módulos fiscais; 20% da área total do imóvel para propriedades com área superior a dois e de até quatro módulos; e 25% da área total do imóvel em propriedades com área superior a quatro e de até dez módulos, excetuados os localizados na Amazônia Legal. A presidente vetou a exceção de 25% prevista para médias propriedades, sob a justificativa de que o dispositivo teria impacto significativo sobre a proteção ambiental em território nacional, além de desrespeitar o equilíbrio entre o tamanho da propriedade e a faixa de recomposição estabelecida.
9- Revogações do antigo Código Florestal e dispensa de averbação da reserva legal: Segundo o texto aprovado pelo Congresso, estariam revogados o Código Florestal de 1965 e a exigência de averbação da reserva legal. A presidente vetou o artigo, por entender que a medida poderia dificultar a compreensão exata do alcance da lei. Quando à averbação da reserva legal, o governo argumenta que o instrumento não poderia ter sido revogado sem haver um sistema substituto que permitisse, ao Poder Público, controlar o cumprimento das obrigações legais referentes ao tema.
Reportagem – Ana Raquel Macedo/ Rádio Câmara
Edição – Juliano Pires
Matéria da Agência Câmara de Notícias, publicada pelo EcoDebate, 19/10/2012



Problemas Ambientais


Conteúdo para os 1ºs Anos




Efeito Estufa
Fonte: Mundo Educação
Efeito Estufa - Plano de Aula

Trabalho realizado pelos Alunos do 1º Ano: