domingo, 28 de abril de 2013

Cidadania


      Todos os anos, os professores da Rede Municipal e Estadual de Santa Maria, são convidados a participar do Programa Educação Fiscal de Santa Maria. E como a Escola na qual leciono esta engajada no Programa, encontramos o suporte pedagógico para desenvolver nossos conteúdos, abordando o tema na sala de aula. 
Para iniciar as atividades, foi abordado o tema Cidadania, assistindo ao vídeo abaixo.

     Este ano estou realizando esta atividade com a ajuda da Profª Jocemara (Química), a qual está realizando o Curso de Disseminadores da Educação Fiscal. Após assistirmos aos vídeos e realizarmos a reflexão sobre o assunto, os alunos foram instigados a produzir atividades que envolvessem o tema: Educação Fiscal e o Lúdico, produzindo atividades variadas, como jogos, HQs, paródias entre outras.
Abaixo, algumas produções de nossos alunos:
 Aluno Brayan 2B

Camila Luíse - 2B

Alunos: Henrique e Elisabete - 2B


 Título: The Lord of Cidadania
Alunos: Rigui e Borges

A HQ procura retratar a má aplicação do dinheiro arrecadado, com os impostos dos contribuintes, que tudo que compra e faz, está pagando por eles, e, alguns de nossos representantes aplicam as contribuições para seu próprio benefício e quem acaba sofrendo com isso é o cidadão, que não vê este retorno.
O objetivo de nossa HQ, é conscientizar as pessoas para que elas, investiguem, fiscalizem onde está sendo aplicado o dinheiro público e para que pensem melhor antes de escolher seus representantes. 
Alunos: Brayan, Júlia e Thales

Aluno: Nass, Alberto, Argenta e Maria Clara

Alunos: Danilo e Letícia - 2B

Fotos da Turma 2A, onde após a pesquisa, os alunos teriam que desenvolver uma atividade Lúdica ou HQ. Nas imagens abaixo os alunos estão aplicando na turma os jogos/ atividades produzidas por eles e ainda observando suas potencialidades e fragilidades. O colega poderia propor mudanças alterações caso necessário. A atividade proporcionou a interação com os jogos e ainda aprimorou o conhecimento sobre cidadania e tributos.

Educação Fiscal - slideshow

Jogos produzidos pelos alunos



Atividade Cidadania: http://www.educaplay.com/es/recursoseducativos/643930/educa__o_fiscal.htm

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Desenvolvimento e População


O MÉDICO HANS ROSLING MOSTRA A HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO DO PLANETA NOS ÚLTIMOS DOIS SÉCULOS, TRANSFORMANDO ESTATÍSTICAS EM ANIMAÇÃO GRÁFICA 
População mundialPrograma "The Joy of Stats" da BBC 4.






sexta-feira, 12 de abril de 2013

Globalização

   A band de reggae maranhense Tribo de Jah compôs a música: Globalização, o delírio do Dragão, que retrata algumas questões relacionadas à globalização e à instauração de uma nova ordem  mundial. Assista ao vídeo.

Depois de ler e escutar a música, responda às questões:
a- Por que o compositor afirma que a globalização não trouxe "nada de novo"?
b- Qual é a visão do compositor sobre o sistema capitalista?
c- Você concorda com a visão sobre o capitalismo e o atual processo de globalização, apresentada pelo compositor? Justifique.


Fonte: Bigotto, josé Francisco. Geografia: Sociedade e Cotidiano 3 - espaço mundial. Página 35. 1 edição - São Paulo: Escala Educacional, 2010.



Respostas:
  • A) Porque o rico fica cada vez mais rico e o pobre fica cada vez mais pobre, porque as desigualdades sociais aumentam cada vez mais e também porque poucos possuem consciência social e não dão bola para a pessoa ao lado, só visam ganhar dinheiro, só visam o lucro.

    B) Sua visão é que o sistema capitalista estimula a continuidade da desigualdade social extrema e que o capitalismo tira das pessoas a preocupação com o próximo, e as pessoas acabam apenas vivendo em função de lucrar, ou seja, se tornam escravos do dinheiro para passar um "status" enquanto adquiri objetos na maioria das vezes desnecessários com dinheiro que não possui.
    C) Não, Porque Creio que o capitalismo é eficaz, pois estimula a inovação e a melhora, ou seja a desigualdade social nem sempre é gerada pela falta de oportunidade, mas na maioria dos casos por falta de iniciativa das pessoas para buscarem um ensino superior, para se tornarem um profissional qualificado, ou passando em concursos e ou abrindo negócios na iniciativa privada.
    Alunos: Felipe Del Fabro e Vagner
    2B

    a) Segundo o autor, a globalização não trouxe nada de novo, pois a exploração só mudou da Europa para os EUA e os outros países continuaram dependentes destes.

    b) O sistema de exploração que faz com que o bem de um, seja em benefício de outro e malefício do mesmo.

    c) Sim, pois ele conta a verdade que muitos não tem coragem de dizer.
    Alunos: Danielly Stefenon, Laurem Amaral, Rafael Michelon e Raul Paulo
    Turma 2B


    a) O compositor afirma que a globalização não trouxe nada de novo pois as pessoas com maior poder aquisitivo continuam com o capital em mãos e lucrando cada vez mais, já as pessoas com pouca renda continuam sofrendo com a violência, desemprego e exploração.
    b) A sua visão sobre o sistema capitalista é que o sistema aumenta as desigualdades sociais, desumaniza as relações sociais e torna o consumidor cada vez mais alienado.
    c) Concordamos com o autor sobre o capitalismo e suas desigualdades, sobre seu sistema predatório e sobre a desumanização das relações pois o capitalismo explora e exige o "sacrifício" humano ao tornar tudo mercadoria.
    Manoella e Julia 2B


    a)O compositor afirma que não há nada de novo,pois desde a 1° dit tudo continua igual.Os países subdesenvolvidos continuam os mesmos e a violência continua a mesma.O que mudou foi que o "poder" passou da Europa para os Estados Unidos.

    b)  A visão do compositor sobre o sistema capitalista é a pior de todas.  Alguns trechos da música justificam: "Não se importam coma fome com os direitos do homem".
    "Sugando o sangue do povo,de geração em geração".
    "É a lei infeliz do grande capital".

    c)Sim, concordamos com o compositor porque em palavras um pouco fortes o compositor disse tudo o que acontece no mundo de hoje e disse tudo o que acontece de verdade, sobre os políticos, sociedade e capital.

    Alunas:Brondani,Sant'anna e Vivian
    Turma:2B




domingo, 7 de abril de 2013

Privatizações



Significado econômico e político das privatizações 
As privatizações ocorrem quando uma empresa ou uma instituição estatal - grupos de investimentos, multinacionais, organizações estratégicas, entre outros - são vendidos para a esfera privada, quase sempre através de leilões públicos. Normalmente elas se processam quando estas empresas não estão mais proporcionando os lucros exigidos para se enfrentar um mercado competitivo ou quando elas atravessam crises financeiras sérias. Nos anos 90, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, diversas empresas públicas foram vendidas para o setor privado - Telesp, Companhia Vale do Rio Doce, Banespa, entre outras. Este processo tem ocorrido em todas as partes do planeta, pois é uma conseqüência natural da globalização, processo típico de nossos tempos. Os mecanismos de privatização modernos são descendentes das teorias econômicas de Adam Smith, portanto esta doutrina não é algo gerado pelo mundo contemporâneo.

Ao mesmo tempo em que os tradicionalistas defendem a privatização como algo essencialmente econômico, teóricos como Feigenbaum e Henig vêem esse processo como um evento inerente mais à esfera política, do que propriamente à economia e ao campo administrativo. A privatização foi amplamente inserida na práxis pelos governos Ford, Carter e Reagan, nos EUA, e pela gestão Thatcher na Inglaterra. O restante da economia mundial sofreu as influências marcantes destas administrações, que eximiam do âmbito estatal grande parte dos encargos públicos, transmitindo estas responsabilidades para a esfera privada. Na América Latina esse processo alcançou o ápice no governo de Augusto Pinochet, no Chile, em 1973.


Augusto Pinochet governou o Chile com poderes de ditador entre 1973 e 1990. Depois de liderar o golpe militar que derrubou o governo do presidente socialista eleito pelo voto direto, Salvador Allende, Pinochet implementou uma série de medidas neoliberais no Chile. A experiência chilena é considerada por historiadores e economistas como um "laboratório neoliberal".

No Brasil, embora alguns grupos nacionalistas ainda protestem e expressem sua indignação, as privatizações têm seguido um ritmo acelerado. Em grande parte este avanço se deve ao momento crítico que o Estado atravessa e ao próprio contexto econômico mundial, no qual só é permitido sobreviver se os competidores aceitarem as regras do jogo. Assim, a mudança de mãos das empresas estatais não encontra obstáculos que a detenha.


Desenvolvem-se atualmente vários estudos acerca dos efeitos destas privatizações maciças sobre a nossa economia, principalmente a respeito do choque causado por estas transações comerciais no montante dos déficits públicos, bem como das conseqüências destes impactos sobre a performance da economia mundial. Estes especialistas também têm chamado a atenção para um detalhe significativo - a velocidade com que o Estado tem se desfeito de suas instâncias econômicas, pode futuramente comprometer qualquer ingerência estatal na esfera da Economia, seja no sentido de definir os limites dos empreendimentos econômicos, seja na tentativa de tomar atitudes decisivas neste setor quando for necessário. As privatizações se instalaram definitivamente na América Latina nos anos 90, estimuladas pela ação do Banco Mundial e do FMI - Fundo Monetário Internacional -, que seguiram a orientação direta do conhecido Consenso de Washington, com a justificativa de que elas incrementariam o crescimento econômico destes países. 

(texto originalmente publicado no portal InfoEscola)





Realize uma pesquisa com seus avos, pais, que vivenciaram este período de privatizações, relatando suas opiniões:
- Na época foram prós ou contra a venda destas empresas públicas, e hoje o que observam?
- Na época, participaram de alguma manifestação, plebiscito, etc...
- São favoráveis ou contrários aos processos de privatizações?
- O que observam nos dias atuais - avanços ou retrocessos?
Responda a questão:
1- As privatizações são a única forma de modernização e dinamização do Estado no mundo globalizado em que vivemos?

- O trabalho poderá ser em dupla e entregue na forma de entrevista, reportagem e/ou vídeo.
Bom Trabalho!



Onde falta luz na CEEE Reportagem Zero Hora.