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Uma maneira de começar um ano melhor e mais verde é investir
na educação ambiental das crianças, que pode ter início dentro de casa. Com a
volta às aulas, uma alternativa é optar por materiais escolares que sejam
fabricados de maneira a reduzir ao máximo o impacto que esses produtos causam
no meio ambiente.
Primeiramente é de fundamental
importância que se aproveite o maior número de itens do ano anterior. Portanto,
mochilas e uniformes que estiverem em bom estado podem ser reaproveitados. Se
não for possível aproveitar inteiramente os cadernos antigos a dica é arrancar
as folhas não usadas que poderão ser reaproveitadas como rascunho ou bloquinhos
de anotação. Outra opção consiste em desmontar diversos cadernos usados e
juntá-los em um caderno só, assim as folhas novas que sobraram de cada um
deles, podem ser reaproveitadas como um caderno novo, utilizando a capa de um desses
cadernos desmontados.
Se a capa for um problema, uma
dica é fazer recortes de revistas velhas, com temas e palavras do gosto da
criança e colar sobre a capa. Para finalizar a arte basta passar uma pincelada
de cola branca, o resultado é um caderno novinho e personalizado. As agendas
antigas também podem ser aproveitadas como bloquinhos de anotações.
Os livros podem ser comprados de
alunos mais velhos ou em sebos. Uma dica é encapar para garantir que esteja em
bom estado no outro ano para que seja útil a um próximo aluno. Essa opção
significa economia de dinheiro e evita que mais árvores sejam cortadas para a
produção de novos livros, além de fazer circular um material que ficaria parado
e sem uso.
Na compra de novos produtos é
importante atentar e optar pelos que têm menos embalagens. Produtos ecológicos,
como cadernos com folhas recicladas ou aqueles que utilizam o plástico de
embalagens longa vida para fabricação de capas, embalagens e pastas; canetas
biodegradáveis fabricadas de PLA, obtidas a partir da fermentação do amido de
milho já estão no mercado. Os lápis feitos de madeira de reflorestamento e
certificada se decompõem na natureza em 13 anos e gasta 100 vezes menos energia
que os lápis comuns, feitos em resina. Além disso, a árvore é aproveitada em
sua totalidade na fabricação. Pequenos resíduos como galhos e folhas são
aproveitados como adubo, a serragem é usada na geração de energia e a cinza é
reaproveitada por indústrias na composição do cimento.
Existem no mercado linhas de produtos feitos com embalagens
recicladas como lápis, canetas, corretivos, etiquetas, papéis para notas e cola
ou são feitos com fluidos à base de água. Com exceção dos corretivos líquidos,
os itens são constituídos de pelo menos 50% de material reciclado. É interessante
também optar por produtos não tóxicos e laváveis.
Por Fernanda D'Addezio - Redação CicloVivo
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